quarta-feira, 28 de abril de 2010

Para não ter que desmanchar

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Quando estive em Marília, no final do ano passado, minha mãe me mostrou uma colcha de casal que estava costurando. Ela não estava muito satisfeita com o desenho, a distribuição dos tecidos etc. Nos falamos outro dia e adivinhem o que ela me contou? Que havia desmanchado a colcha inteira e que iria começar tudo de novo!

Para evitar que isso se repetisse, disse a ela para fazer um planejamento antes, desenhando o bloco que servirá de base para o trabalho e fazendo um rascunho com os tecidos para testar os encaixes e a combinação das cores. Isso ajuda também a verificar se o material que temos é suficiente ou não, onde posicionaremos os tecidos que temos em menor quantidade e, para quem pretende vender, facilita o cálculo do preço final.

Nas figuras abaixo, montei um esquema de como eu faria esse planejamento.
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Desenho preliminar
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Divisão do trabalho em blocos e posicionamento dos quadradinhos coloridos
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Quantitativo de tecidos e tamanhos de corte (ou medida final)
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Tá, eu sei que alguns vão pensar que isso é coisa de quem tem TOC, mas dá bem menos trabalho do que desmanchar um quilt top inteiro...
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terça-feira, 27 de abril de 2010

Baby boom!

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Mais uma amiga grávida! Além da Daniela e da Karla, agora é a vez da Tatiane - a principal culpada pela existência desse blog.

Ainda não tenho a menor idéia de como será a nova mantinha, pois fui pega totalmente de surpresa. Estou adorando fazer log cabins, mas quem sabe essa não é uma boa oportunidade de costurar um bento box? Bem, seja qual for o padrão escolhido, esse novo trabalho será executado com muito carinho.

São 3 bebês de amigas muito queridas e 3 baby quilts a serem concluídos e entregues nos meses de junho, outubro e dezembro desse ano. Aproveitem que estou super entusiasmada! Quem quer ser a próxima? (rs)
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domingo, 18 de abril de 2010

Vazio

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Costurei mais alguns bloquinhos com os meus retalhos e decidi transformá-los numa almofada. Confesso que, já passando da meia-noite e morrendo de sono, não me ocorreu fazer outro bloquinho para pôr no meio. Eu havia pensado mesmo em distribuí-los como se fossem uma moldura.

Depois de tudo costurado e aparado é que tive a sensação de que faltava alguma coisa. Um vazio me incomodava e, então, percebi o que era. Até pensei em desmanchar, mas me deu uma preguiça... (rs) Me arrependi de não ter ido dormir e de não ter deixado para terminar a frente da capa num outro dia. Mas, mesmo assim, acho que ficou bonitinha:
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Ainda preciso costurar o verso e unir as duas partes. Por isso, a capa ainda não está pronta. Helena, onde eu compro enchimento para almofada aqui em Brasília?
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sábado, 10 de abril de 2010

Novo projeto

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Uma outra amiga minha está grávida e, adivinhem só... Vou costurar mais uma mantinha.

O novo projeto que desenhei será feito com quadradinhos coloridos emoldurando um quadrado branco, maior, posicionado no centro.
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Ainda não defini os tecidos a empregar, nem se haverá predominância de rosa ou azul. Enquanto a Karla não sabe o sexo do bebê, fiz apenas um “rascunho” do bloquinho.
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Até lá, continuo com o aproveitamento dos meus retalhos.
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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Futura almofada

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Ontem pela manhã, costurei mais alguns quadrinhos para aproveitar as sobras de tecido que tenho em casa...
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Estou pensando em aplicá-los numa capa para almofada. No livro “Quilting in no time”, da Emma Hardy, eu vi um esquema que não me pareceu muito complicado. Vamos ver se consigo fazer.
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sexta-feira, 2 de abril de 2010

Enquanto isso...

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Resolvi remexer nas minhas sobrinhas de tecido e, sem grandes pretensões, comecei a agrupar azuis, rosas, verdes...
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Quando comecei a montar esses quadrinhos, não havia pensado em nenhuma peça específica. Olhando-os agora, acho que dariam uma bela capa para almofada, porta-copos ou, após emoldurá-los com tecido liso, um joguinho americano.
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Quanto?!

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Ontem, eu levei o quilt top da manta para mostrar para as minhas amigas no trabalho. Uma delas me perguntou se eu pretendia fazer também para vender. Eu disse que a minha intenção não era essa, pois são pouquíssimas as pessoas que valorizam o trabalho artesanal. Para tirar a prova, eu perguntei quanto ela pagaria numa mantinha como a que estou costurando. Ela respondeu: “No máximo cem reais!” Detalhe: a expressão no rosto e o tom da voz não deixavam dúvida de que esse preço era caríssimo.
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Como estou usando os tecidos que ganhei da minha mãe, não tenho como contabilizar direito, mas acho que esse valor pagaria apenas o material: incluindo aí o tecido branco, a manta acrílica, o forro, a borda e os aviamentos.
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Quando eu, a Cecília e a Helena fizemos nosso quilting bee, um dos assuntos sobre o qual falamos foi justamente esse. É compreensível que a maioria das pessoas que se dedicam ao patchwork o façam por hobby, para ter peças bonitas e personalizadas em casa e para presentear familiares e amigos.
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O fato deste meu primeiro trabalho ir de presente para uma artesã me deixa ainda mais feliz. Dani, espero que as coisas sejam bem mais fáceis aí na França.
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*Ainda faltam o quilting e a borda, cuja execução ficará a cargo da minha mãe.
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