quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A colcha dos meus avós

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A pioneira da minha família na confecção do patchwork foi a minha avó Joana. Ela fazia uso de retalhos que ganhava de fábricas de tecidos e de costureiras que trabalhavam em confecções e camisarias de Marília.
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Eu adorava vê-la costurar... A máquina dela era uma Singer bem antiga, preta, de pedal. Não sei em que ano foi fabricada, mas ela a teve por décadas! Depois da sua morte, em 1994, meu avô vendeu aquela relíquia. Nunca me conformei que ele não a tivesse deixado para a minha mãe ou a minha tia, que também costura.
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No recesso do natal, eu trouxe para Brasília essa colcha que pertenceu aos meus avós. Ela tem cerca de 30 anos: está com as bordas esgarçadas e o forro precisa ser trocado. Mas eu morro de medo de mexer nela e fazer besteira!
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Os blocos foram feitos no padrão log cabin. Como bem disse a Cecília, do blog Quilts are forever, ele é perfeito para aproveitar sobrinhas de tecido.
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7 comentários:

Cecilia e Helena disse...

Nossa, Andrea! Emocionante. É registro de família
Não conheço ninguém em Brasília que faça restauros. Será que se você procurar nas lojas de patch, acha alguém? Mas dá um medo, não dá? De estragarem.
Em fevereiro vou aí. Quem sabe a gente se encontra?
Um abraço da Cecilia.

Andréa disse...

Oi, Cecília. Tudo bom?
Já tinha pensado em procurar alguém para restaurá-la. Quando a Art Works reabrir, em fevereiro, vou ver se fazem esse tipo de trabalho lá.
Quando vier a Brasília, me avise e combinamos de nos encontrar. Também faz um tempão que não vejo a Helena.
Um beijo,
Andréa.

Daniela Mayumi Kodaira disse...

Oi Déa, que linda a colcha... esta no sangue da familia esse dom pelo quilt...a paciência e o bom gosto!
beijo enorme!

Laély disse...

Andrea, há toda uma história em torno dessa técnica de patchwork: de um lado, são tecidos mais escuros, contrastando com os claros que completam o quadrado, como se fosse um jogo de luz e sombra.
Uma relíquia esta sua colcha, que deve ser usada, exposta, cuidada, assim mesmo: com os sinais do tempo e histórias da sua família.
Abraço!

Andréa disse...

Oi, Laély.
Obrigada pelo comentário. Você tem razão... Vou mantê-la exatamente como está.
Um beijo,
Andréa.

Ana Matusita disse...

Oi Andréa,
tão bom guardar um pouco da história das nossas avós, né?
Fico pensando em todas as pequenas coisas que a minha viveu enquanto costurava as colchas das netas...
E isso me acalenta e acalma o coração saudoso.
Beijo e obrigada pelo carinho de me mostrar sua história também!
Ana

Anônimo disse...

É mesmo muito bonita!
Um tesouro :)